"Ciclofaixas são benéficas para cidade", diz criador do aplicativo "Sem Carro"

  • Por Jovem Pan
  • 27/04/2016 11h38
Jovem Pan

É muito comum ver as pessoas engarrafadas no trânsito caótico de São Paulo. Com cada vez mais carros nas ruas, alguns paulistanos procuram alternativas para fugir do estresse diário que a ida ao trabalho ou a volta para casa causam em seu humor. O jornalista Leão Serva foi o convidado do Jovem Pan Morning Show dessa quarta-feira (27), onde apresentou o seu aplicativo “Sem Carro”, que pretende incentivar os moradores da capital mais populosa do Brasil a deixarem seus carros na garagem. Ele ainda elogiou as ciclovias que a Prefeitura de São Paulo implantou nas regiões. Para ele, as ciclofaixas ajudarão os motoristas a criarem respeito pelos ciclistas.

“Vou te contar uma coisa. Minha filha vai todos os dias de bicicleta para o centro e eu tenho medo também. As ciclovias criam uma proteção. Se o brasileiro estava preparado antes? Talvez não, mas com eles serão obrigados a se preparar”, opinou.

Apelidado de “Waze da Caminhada”, o aplicativo dá dicas de locais para caminhar, pedalar, além de outras funcionalidades que facilitam a vida do paulistano. Há a possibilidade de chamar Táxi ou Uber por lá, saber detalhes sobre estações de bicicletas e páginas de discussão sobre a mobilidade de São Paulo.

Segundo Serva, a ideia surgiu em 2011 quando a cidade quebrava recordes atrás de recordes de congestionamentos em seu horário de pico. O jornalista, que teve passagens pela Folha de S. Paulo e Diário de S. Paulo, reforçou a visão diferente que o cidadão que troca o carro por um transporte alternativo.

“O fato é que quando você não tem carro, você tem uma vida muito mais legal e saudável. Você vai observando melhor a cidade, conhecendo as suas belezas e locais que nunca pensou que existisse”, disse.

Serva garantiu que o app está sempre adicionando novidades com base nas dicas que os usuários dão. O jornalista contou que o aplicativo irá implementar dicas de rotas seguras em breve.

“Não fizemos isso e muitas pessoas sugerem. A coisa mais importante é saber a rota em que você se sente seguro”, finalizou.

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